O caso ocorreu em São Miguel do Oeste, segundo informou a DPCAMI, Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso.
Após receber informações sobre o fato, equipes do Conselho Tutelar e da Polícia Militar estiveram na residência da autora ontem de manhã e, constatadas lesões corporais recentes na criança, a mulher foi conduzida à delegacia especializada.
Em nota, a Polícia Civil informou que há semanas as informações estavam sendo verificadas por órgãos da rede de proteção (Polícia Civil, Conselho Tutelar, CREAS), sendo que nesta quinta-feira, dia 24, foi possível materializar as "denúncias" anteriores.
O Laudo Pericial confirmou a compatibilidade das lesões dos braços e das pernas com um relho - um tipo de chicote utilizado para tocar animais - apreendido na residência.
Também foram verificadas situações de risco à saúde da criança, que dormia no chão, sem travesseiro, entremeio a depósito de rações para cachorro e outros materiais.
"Nós pedimos a avaliação psicológica para ver a versão da menina. Como é criança, temos que fazer um pedido judicial para fazer a avaliação ou o depoimento especial dela", explicou o delegado CLÉVERSON MULLER.
Considerando os elementos de provas colhidos, a mulher de 22 anos foi autuada em flagrante pelo crime de tortura. Na casa também morava o atual companheiro dela.
O crime é inafiançável e ela foi encaminhada a Unidade Prisional Avançada. A criança foi encaminhada pelo Conselho Tutelar ao pai biológico.
A Polícia Civil reiterou que a ação só foi possível diante da atuação comprometida e da comunicação eficiente de todos os órgãos da rede de proteção, com a importante ajuda da população por meio das denúncias.
PCSC
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