A afirmação é do coordenador municipal da Defesa Civil, VOLNEI DALLO.
De acordo com ele, equipes da prefeitura estão atuando desde a tarde de terça-feira, quando uma chuva de mais de 200 milímetros afetou a cidade e, especialmente o interior do município.
O coordenador da Defesa Civil local destaca que houve registros de alagamentos na cidade e também no interior. E, na maioria dos casos do interior o Corpo de Bombeiros não foi acionado. As próprias famílias trataram de proteger os móveis e fazer a limpeza após a baixa do nível da água.
Mas, os maiores prejuízos estão relacionados às condições de trafegabilidade pelas estradas rurais, especialmente na região de linha São Geramano, Esperança, Rosangeles e nas comunidades do assentamento, aonde foram registrados mais de 20 deslizamentos de terra.
DALLO frisa que a pretensão é desobstruir todas as estradas e oferecer o mínimo de condições de trafegabilidade até o final de semana. Posteriormente, serão atendidas as outras questões.
Além disso, ele frisa que são prioridades os trabalhos para a recuperação de pontes. Uma delas foi levada pela água e outras 27 tiveram as cabeceiras danificadas em virtude da chuva torrencial de terça-feira à tarde.
O coordenador da Defesa Civil cedrense comenta que além das comunidades situadas na saída da cidade em direção a São Germano, as Derrubadas, a Santo Isidoro e a linha Santa Terezinha, além da cidade foram afetadas.
Ele salienta que os danos registrados em espaços públicos são consideráveis, mas não chegam a justificar um decreto de situação de emergência, por conta da série de requisitos que precisam ser cumpridos para o reconhecimento por parte do Estado.
DALLO frisa, ainda, que há muitos prejuízos particulares, especialmente no meio rural. Há inúmeros problemas de erosão, de perdas de lavouras de soja, de milho e na área da piscicultura.
Segundo ele, infelizmente, nesses casos, os agricultores terão que recorrer ao seguro agrícola ou, absorver na medida do possível o impacto negativo da chuvarada.
Há informações de perdas de lavouras de soja que chegam a seis hectares em uma propriedade, de quatro hectares de lavoura de milho em outra, além das perdas de peixes que estavam preparados para a despesca na próxima semana, por conta do rompimento de açudes e do transbordamento de rios.
O coordenador da Defesa Civil comenta que esse tipo de prejuízo, em propriedades privadas, foi registrado especialmente em propriedades de Derrubada Alta, Derrubada Baixa e Santo Isidoro.
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